sexta-feira, janeiro 17


Mudei de casa


Um novo espelho virtual de mim mesma. Foi necessário porque eu já não sou a mesma. E a melhor data para comemorar é hoje, que completei 10 kg perdidos. A outra casa ainda tem coisas a serem acertadas, sempre vai ter, mas acho que já está na hora... Esse Umbigo já cresceu demais e não se cabe aqui. Agora em diante, você me encontra no Universo Corpo:

http://universocorpo.blogspot.com


Onde todos serão sempre bem-vindos.

Mirana @ 11:22 AM


É melhor eu virar lésbica



O choro brotou naturalmente, sem resistências nem pressões, enquanto eu trocava de roupa. Alucinada para ir jantar, como se o sushi fosse o antídoto para um veneno letal que corria em meu sangue. Cena de filme, os braços cruzados na parede, cabeça baixa, depois roupas sendo jogadas com violência em cima da cama (nada melhor que chorar sozinha). Foi só mais um choro, nem o primeiro e com certeza não o último, mas foi tão orgânico que, junto com doses cavalares de wasabi, me dão agora lucidez e clareza espantosas sobre o que acabou de acontecer.

Não foi o fato de você não ter vindo. Na verdade, eu já sentia no ar o cheiro do cano, desde quando desligamos o telefone de manhã. Mas a justificativa apresentada, “você está muito frágil agora”, me coloca em um dilema emocional sem escapatória.
1. Se eu acredito nas suas boas intenções, automaticamente declaro-me incapaz de saber o que é realmente bom para mim. Coloco na mão de outra pessoa a responsabilidade sobre meu coração. Como se eu não tivesse consciência da minha fragilidade. E me sinto um lixo por tal incompetência em gerenciar meu próprio músculo involuntário.
2. Se eu acho (e eu acho) que na verdade o medo não é sobre o que eu vou sentir amanhã, mas o que você vai sentir, é pior ainda. Fui rejeitada por um fedelho, que prefere a fantasia de mim a eu mesma, em carne osso lábios. E me sinto um lixo por não estar à altura da lembrança que você guarda, ainda que bêbado.

A sua falta de respeito foi ter pegado todas as minhas expectativas e simplesmente jogado fora. Foi não ter percebido que eu estava arriscando pesado, pelo prazer de ver seus olhos. Que tudo o que eu esperava era não dormir sozinha. Ou você realmente acha que eu, num impulso, simplesmente peguei o telefone e liguei? Ou me conhece tão pouco, para não imaginar que eu não só havia calculado os riscos de todas as possibilidades, como, mais ainda, eu estava disposta a corrê-los? E que talvez quebrar a cara fosse o jeito mais rápido que eu encontrei de sair da sua vida? Ou não se dá conta que eu fiz isso porque insistia em acreditar que nós podíamos ser mais que aquilo? Eu sei que errei em expor, cedo demais, inseguranças muito íntimas e anteriores a você. Se o fiz, foi esperando que você se sentisse à vontade para fazer o mesmo. Afinal eu estava tateando no escuro desde o começo, e sempre apreciei a coragem de se expor. Mas vamos deixar claro que não cabe a você, baseado tão-somente nisso, julgar o que é melhor pra mim.

O que é imperdoável, no final das contas, é você ter tomado a decisão assim, sozinho. Tirou de mim o livre-arbítrio. Prepotente.

Ah! E aquela permissão está revogada.

Mirana @ 2:01 AM


"Negativo"


Por mais que eu seja sempre cuidadosa, não deixa de ser um alívio.

Mirana @ 1:48 AM


(Quase) todas as vezes que eu encontrei a Dani foi para jantar. E todas as vezes que jantamos juntas, comemos comida japonesa. E nenhuma das duas parece disposta a mudar a tradição.

Mirana @ 1:41 AM

segunda-feira, janeiro 13


Sabe como chegaram até aqui? Clicando no google o seguinte:

- "Adoro ser mulher"
- "Galeria Pajé" (um monte, e já faz tempo, por causa de um post antigo)
- "Mensagens bonitas"
- "Desenhos + descendo + escadas"
- "Tatuagem sobre a vagina" (????????????)

Mirana @ 8:19 PM


Compreender. Analisar. Imaginar. Contestar. Argumentar. Contrapor. Denominar. Esclarecer. Interpretar. Concluir.

Porque diabos eu preciso de tudo isso para aceitar que, simplesmente, não chegou a hora certa, caralho?
E porque é tão doloroso admitir que eu não estou pronta para aquilo que eu mais quero no mundo?
E porque (que merda) EU NÃO ESTOU PRONTA ????????
Se da minha parte já está tudo dito e redito, porque simplesmente não acontece?

Mirana @ 6:49 PM

domingo, janeiro 12


"- Você quer namorar comigo?"

Acordar (tarde e com ressaca) com bitocas, cozinhar, espremer cravos, tomar banho, dar comida para as gatinhas, ler jornal enquanto ela estende a roupa, ir fazer um social com a mulherada, comer sushi, assistir "O Barato de Grace" na casa da Marcelinha.

Hoje eu passei o dia namorando.

Mirana @ 2:19 AM


Primeira balada do ano


Local do crime: Bar du Bocage + Puerto Livre
Cúmplice: Mamá
Armas utilizadas: Tequila (!) e a sensualidade da minha parceira, para furarmos a fila e entrarmos de graça
Saldo da noite: uma ligeira ressaca, pés doloridos, muito sono e a certeza de que eu não tenho mais aquele pique incansável. Talvez seja a velhice chegando. Ou eu só esteja desacostumada (e sem muito pique para adquirir esse "condicionamento físico" de novo).
A parte tragicômica:
" - Sabe, porque eu, tipo, eu transcendo..."
Foi quando eu percebi que deveríamos sair dali o mais rápido possível. Fizemos a fuga no melhor estilo cara de pau.

E que menino tímido, quieto, sério e lindo era aquele?? Toda vez que olhava nos olhos, eu tinha a nítida sensação de "água escorrendo em redemoinho pelo ralo". Sendo que, obviamente, o ralo eram os olhos dele.

Mirana @ 2:11 AM

quinta-feira, janeiro 9


Tenho passado bastante tempo na frente do computador. Porque não há posts, então? Aguardem....
Se o projeto desse ano é arranjar uma casa nova para a minha alma, então eu também preciso me mudar virtualmente, não é?
Ou esse blog cheiraria a mofo...

Algo sóbrio, mas vivo. Uma menina que descobriu que o papai noel não existe, mas se recusa a desistir de um romance.

Mirana @ 12:17 PM

terça-feira, janeiro 7


Mirana @ 1:04 AM


(suspiro) Sabe o que eu queria? Plin! E ser gente grande. (outro suspiro)

Mirana @ 1:00 AM


O final (presumidamente) feliz de uma longa novela


Imagine um elefante. Não, imagine cinco. Empilhe-os. Coloque-os em cima do meu ombro.
Agora retire-os suavemente, enquanto eu acendo um cigarro, fecho os olhos, abro um sorriso e saio calmamente da aterrorizante prova de História. Pronto. Assim é que se termina de prestar vestibular.
Todo o recolhimento, todas as baladas “perdidas”, toda a dor nas costas de ficar sentada (essa ainda me acompanha), toda a agonia ao tentar entender física, todas as aulas irritantes do Seno, tudo, tudo, tudo é compensado pelo sentimento de dever cumprido.

Existe um lugar que foi feito para esperar resultado de vestibular: Angra.

Mirana @ 12:53 AM

sábado, janeiro 4


Não parece, mas o vestibular ainda não acabou. Amanhã e depois eu faço as provas de Português e História da segunda fase. Relaxei demais, confortada pelo meu bom desempenho na primeira prova. E outras coisas, que estavam na minha lista de espera para receberem atenção depois da primeira fase, vieram à tona e uma vez que eu prestei atenção nelas, não consegui mais criar aquela atmosfera de estudo e dedicação de antes. Exemplos: 1) A Juju veio morar de novo comigo. Foi muito difícil resistir à tentação de voltar ao velho esquema das irmãs Pinky e Cérebro. 2) O início da dieta. Só quem já fez uma, radical e também duradoura, sabe o quanto de energia mental é consumida. 3) A vontade de retomar a convivência com um monte de gente que eu tinha deixado de ver.
Mas não adianta muito analisar os motivos, o fato está consumado. O que tiver que ser, será.

Mirana @ 7:35 PM

sexta-feira, janeiro 3


Já??? Sim, já.

Primeira Decepção do Ano


Me pergunto se tenho razão para estar assim. O que aconteceu? Objetivamente, nada. Subjetivamente, um tornado – e posso te garantir que um tornado era exatamente o que eu não precisava agora. Supostamente, você tinha a dimensão do tamanho do voto de confiança que tinha recebido. E para quem já estava na corda bamba, uma simples frase não-dita foi fatal. Será que eu não fui clara? Será que deixei subentendido demais? Na verdade não importa agora, porque assumo que eu sou sutil, escancaro meu coração nas entrelinhas (quando o fiz abertamente, ele foi tomado de mim e jogado longe antes que eu pudesse entender o que tinha acontecido). E não estou mais disposta a dar as boas-vindas nele para quem não entende nem respeita minha sutileza. Isso é a autenticidade que eu assumi. E na descrição da Mirana Autêntica está lá, na terceira linha, pode ver: “Não me desculpar pelos meus sentimentos”. Se eu tivesse dado ouvido aos meus instintos ontem, não teríamos nem chegado ao Reindeer Section. Não me arrependi, vamos deixar claro, mas não valeu a pena. Eu estou frágil ultimamente, e especialmente hoje eu precisava de calor. Não posso ignorar meu instinto agora, que está berrando aqui do meu lado: “Não! Não! Por aí não !!!”

Então ficamos assim. O pomar, a praia: a nossa história é feita (só) de quases.

Adendo: com um certo distanciamento, com os sentimentos assentados, eu entendo que você preze a sua liberdade acima de tudo nesse momento. Mas não acredito que ela seja incompatível com demonstrar cuidado e respeito por alguém que te fez o mesmo com você. 04/01/03.


Mirana @ 12:32 AM

quinta-feira, janeiro 2


Descobertas de Ano Novo


1. Eu não sou exclusiva. A Mirana Godoy Coutinho também foi aprovada para segunda fase da Fuvest, e vai fazer prova em Ribeirão Preto. Ninguém além de mim pode calcular o quanto essa informação me abalou. É claro que existem outras Miranas no mundo, mas no mesmo estado??? Meus sentimentos se dividem em querer conhecer a, provavelmente, única xará que eu tenho, e/ou querer que ela suma.
2. “Você anda que nem modelo na passarela.” “Como assim?” “Quando você anda você não mexe o tronco, seus ombros ficam imóveis e só o seu quadril mexe, que nem modelo em passarela”. Fiquei em silêncio.
3. “You’re not beautiful, you’re not very beautiful, you’re outrageous. The day you find that out, all men on earth are damned.” Isso eu já sabia, mas vivo esquecendo.
4. Almodóvar, “Hable con ella.” Não posso mais trabalhar com cinema, senão vou ficar me sentindo medíocre pro resto da vida. Cara, como eu queria ter feito esse filme!!!
5. Antigos preconceitos foram abandonados ontem à noite, sobre uma canga amarela. A sensação de leveza foi quase plena; mas ainda não posso evitar o frio na barriga e medo de cair pela segunda vez no mesmo buraco.


Mirana @ 12:49 PM


Lá pelos cinco ou sete anos, descobri qual era a coisa mais bonita do mundo: uma bailarina clássica. Minha família, querendo ver o quão sério era o negócio, e me ouvindo dizer que iria ser bailarina quando crescer, começaram a me dar livros infantis sobre o assunto. Decidi: eu queria ser bailarina. Um dia eu e minha orgulhosa mamãe passamos uma tarde visitando escolas de ballet.



Poderia ter sido assim


Ao invés da escola da profa. Cátia, minha mãe me matriculou em outra. Nessa escola, os primeiros contatos e exercícios na barra não foram acompanhados por olhares medidores, da professora e das outras meninas, porque um ligeiro excesso de peso começava a aparecer; mas sim pela percepção da sábia professora que eu tinha muita leveza nos movimentos. Então, ao invés de me jogar na fileira do fundo durante a aula, espaço reservado para as gordinhas e desajeitadas, a professora fez-me perceber que, para ser uma bailarina, eu precisaria ser leve. E aquilo fez sentido. Incentivada pela vontade de dar piruetas no ar, controlei minha alimentação. Ao invés de desistir do balé depois de um ano, fui ensaiando, treinando, evoluindo, até realizar meu primeiro sonho: a sapatilha de ponta. Fui crescendo dançando. Minhas tardes durante o ginásio e o colegial não eram mais preenchidas por livros e aulas de francês, mas por rodopios na frente do espelho. Lá pelos meus quinze anos, a verdade apareceu: eu tinha 1,70m, quadris, ombros e ossos muito largos para ser bailarina clássica profissional – era grande demais. Mas como já não conseguia parar de dançar, experimentei Dança do Ventre, Flamenco, Jazz, até me apaixonar pela Dança Contemporânea. Quando terminei o segundo grau, prestei Dança na Unicamp, ou nem isso. Continuei ensaiando com grupos semi-profissionais até passar na seleção para integrar o Grupo Corpo.

Rodopiando na cozinha hoje enquanto fazia um chá, lembrei com mais clareza da primeira experiência frustrante da minha vida. Não sinto remorso - se não foi, não foi - e poderiam ter acontecido muitíssimas outras histórias ao invés dessa que eu imaginei. Mas a paixão pelos palcos, que eu fui descobrir na época do Teatro, poderia ter se manifestado mais cedo. Eu ainda amo dançar, e acho que poderia fazer isso profissionalmente, se tivesse desenvolvido outra relação com meu corpo enquanto crescia.


Mirana @ 12:34 PM

terça-feira, dezembro 31


Adeus Ano Velho


Quando eu era pequena, não menor em tamanho, mas em limites e vontades, a virada do ano novo era um momento mágico. Tudo, todos, qualquer e nenhum aspecto do mundo poderia mudar – záp! – à meia-noite do dia 31 de dezembro. Minha pele ficará azul, minha prima vai crescer 30 centímetros, o mar vai bocejar um lamento, a padaria se desintegrará, eu ficarei magra, irão nascer dois sóis amanhã, ganharei um amigo duende. Meu pai terá cinco braços, aquele cachorro vai citar Nietsche, o governo dará comida, casa, namorados e remédios de graça para todos, escadas agora devem ser subidas ou descidas de costas, é proibido pela Constituição Federal magoar alguém, aquela lanchonete vai virar uma biblioteca com 30.000 títulos, ninguém mais me obrigará a fazer algo que eu não quero. A lei da gravidade não é válida em finais de semana e feriados, toda vez que eu fizer um desejo ele vai acontecer, minha mãe revelará que, por todos esses anos, ela tinha o corpo todinho tatuado e ninguém sabia.

Não sei se é feliz ou infelizmente; talvez não seja passível de um julgamento de valor, é simplesmente um fato da vida, mas atualmente, as 11 horas e 59 minutos desse ano são exatamente iguais à meia-noite-e-dez do ano que chega. Cá estou eu, faltam doze horas para o ano novo, e eu nem tenho planos ainda. Vou ficar em casa, com meu pai e a Cláudia, antes de dormir farei uma meditação especial, pela ocasião. Não sei o que vou comer ou beber, e nem se o farei. O Revèillon do Faustão ainda é uma possibilidade, triste, mas possibilidade.

A verdade é que meu ano novo já começou. Nem sei dizer quando. Mas por muito tempo eu preparei meu corpo, alma e mente para uma mudança total de conceitos e paradigmas. E ela aconteceu, um milagre mais notável do que os três novos braços do meu pai.

Resolução de ano novo? Só uma, e muitas. Ser autêntica, e todas as suas infinitas implicações.

Um Ano Novo também Autêntico para todos vocês.


Mirana @ 12:30 PM

segunda-feira, dezembro 30


Esse eu escrevi ontem à noite. Cheguei na porta de casa, desliguei o carro e um silêncio abismal se fez. Foi impossível resistir, ele saiu no verso de uma correspondência de banco.

Silêncio.

Quando
A máquina pára
A chuva cessa
Ninguém caminha
O vento adormece
O sangue estanca

Não sobra
Nada.
Só o tempo
Correndo em surto
Os braços abertos
Derrubando as louças chinesas
Num berro desumano
De quem não é humano
É o pobre, infeliz
Tempo
Preso às correntes da sua infinitude.

Mirana @ 1:20 PM

domingo, dezembro 29


Mirana @ 4:17 PM


Não sei porque fiquei tanto tempo sem escrever. Nâo foi nada premeditado, simplesmente... eu não escrevi mais. Fatores contribuintes: a dieta (que ocupa muita energia mental) e o computador no qual eu checo e-mails agora, que não abre a página do blogger. Acho que blogs funcionam assim mesmo (pelo menos esse): o único compromisso aqui é comigo mesma. E se não rola, não rola, sinto muito.

Mas agora que todo mundo viajou, e eu fiquei nessa casa branca e enorme sozinha, bateu uma certa solidão. Não é aquele tipo de solidão remediável com um telefonema e um café com uma pessoa querida. É uma solidão mais estrutural. Já faz um certo tempo que eu percebi uma lacuna na minha vida, na pasta "relacionamentos sociais". Não são amigos (que graças a Deus eu tenho aos baldes, e de primeira linha), não é família... Talvez um namorado (se bem que essa é uma hipótese arriscada, porque delega a um elemento externo a responsabilidade sobre um sentimento meu). Talvez uma parte de mim mesma tenha viajado e ainda não voltou. Mas, mesmo sem saber do quê, sinto falta, como um passarinho que sabe quantos filhotes deveriam estar no ninho.
Sempre gostei de ficar sozinha, mas ultimamente os momentos solos têm sido meio melancólicos.

Mirana @ 3:33 PM


5,5 kg a menos.

A diferença começa a ser perceptível, tanto nas roupas como no espelho. Fazer dieta pode ser uma suplício ou um prazer. É tortura se você calcula mentalmente tudo aquilo de que está sendo privada, e começa a ficar com raiva por causa disso. Como se não poder comer mousse de chocolate no Natal significasse que eu sou inferior àqueles que podem. Mas não é esse o espírito. Eu estou escolhendo a alface e a rúcula ao invés da mousse porque, para mim, a alface e a rúcula significam leveza, liberdade e amor-próprio (e até biquini e minissaia). A mousse significa inércia, no pior sentido dessa palavra (que me assombra há tanto tempo). O segredo é encarar essa longa tarrefa, que vai durar a vida inteira, como o único caminho possível para sair daqui onde eu estou e chegar lá onde eu quero.

Mirana @ 3:20 PM


Maroca sem amígdalas.

Parabéns, minha querida, por se libertar de uma coisa que te trazia tanto peso nas costas. Deixe-se mimar. Se esbalde de sorvete, chandelle, danoninho e nestlè baby. Não fique triste por não poder comemorar nem bebemorar o Ano Novo. Se aquilo que fazemos na noite da virada reflete como vai ser o ano que vem, eu e você sabemos que seria muito bom um ano mais calmo pra você. Para batalhar as coisas que você quer mudar na sua vida. As baladas vâo estar sempre lá. E "todas as noites são iguais: os meninos satisfeitos e as meninas querem mais".


Mirana @ 3:12 PM


Natal: O melhor dos últimos tempos.

Menos é mais. Mamma, Charles e eu. Ceia diet, e não por isso insossa. Ainda estou comendo peito de peru.

Mirana @ 2:47 PM


A Juju foi pra Itália.

Por mais que o momento atual pedisse independência, não consegui me abster do envolvimento. Lágrimas no aeroporto? Não. Tenho certeza que essa viagem (no ponto de vista dela) e afastamento (para mim) vão ser fabulosos para as duas. Torço bastante, irmãzinha, para você quebrar a cara. Não é sadismo. Algumas coisas a gente só aprende assim, e são aprendizados fundamentais para uma vida feliz, para você sempre estar cercada de pessoas que estão ali pelo motivo certo: porque querem. Quebrar a cara na Europa é melhor ainda.

Mirana @ 2:45 PM


Ganhei a primeira festa surpresa da minha vida, no próprio dia 11. Graças à Carol, que me ligou quando eu não tinha ligado para ela, eu saquei que algo iria acontecer... Mas nem esperava que fosse naquele dia mesmo!! Créditos para a Ju com cumplicidade da Teca.

Mirana @ 2:42 PM

quarta-feira, dezembro 11


MEU ANIVERSÁRIO


Passei o dia normalísssima. Que diferença de quando eu era criança: hoje de manhã, nos primeiros minutos do dia, ainda mais pra sonho que pra realidade, eu sabia que iria acontecer algo especial... mas não lembrava o quê... até que me deparei com um enooorme arranjo de girassóis na porta do meu quarto. Obrigada Mamma!!
Na verdade o tom do dia é o mesmo que eu espero para o ano que chega: muito mais bagunça e agito do lado de dentro do que de fora.
E em 4 dias eu já me livrei de 2,5kg.
Festança? tem que ter alguma. Provalvelmente na sexta. Aguardem contato.

Mirana @ 9:12 PM

quarta-feira, dezembro 4


Olha aí a prova do crime:



O quarteto que já barbarizou diversas noites paulistanas, foi reunido novamente sábado, graças aos contatos super vip´s da Tati, a única ex-bolacha (por enquanto) que eu conheço.

Mirana @ 11:52 AM


Já falei isso da última vez que encontrei a Mari (você até leu, né?) mas eu vou falar de novo.
Taí alguém para combinar tanto comigo.

Ontem, no aniversário da Lilian, conversando aos berros com ela por causa do som de uma banda ruim, me peguei numa auto-análise (é o destino de toda psicóloga, assim como médico, trabalhar de graça nas horas de folga). Eu, que tenho estado tão atenta à minha autenticidade ultimamente, percebi que com a Mariana eu sou a Mirana mais natural que eu posso ser.

Mirana @ 11:33 AM


Tempo de revelações. Muitas, muitas, sobre vários assuntos. O mundo anda fazendo questão de jogar na minha cara algumas verdades. E, para surpresa geral (inclusive minha), minha reação tem sido muito mais madura e firme do que era esperado. Está errado? Então vamos mudar agora antes que fique pior. Aí parece que o mundo, revoltado com a minha serenidade, arma mais uma, e mais uma, e outra, para ver até onde eu aguento sem desmanchar.

Mirana @ 11:25 AM

sexta-feira, novembro 29


imagem surrupiada do Spark´s Café. Obrigada!O que é bonito
Lenine


O que é bonito
É o que persegue o infinito
Mas eu não sou
Eu não sou, não...
Eu gosto é do inacabado
O imperfeito, o estragado que dançou
O que dançou...
Eu quero mais erosão
Menos granito
Namorar o zero e o não
Escrever tudo o que desprezo
E desprezar tudo o que acredito

Eu não quero a gravação, não
Eu quero o grito
Que a gente vai, a gente vai
E fica a obra
Mas eu persigo o que falta
Não o que sobra
Eu quero tudo
Que dá e passa
Quero tudo que se despe
Se despede e despedaça



Mirana @ 4:50 PM


Pensando seriamente em reconstruir esse blog. Outra casa, outros temas, outro template... Vamos ver, vamos ver.

Mirana @ 4:36 PM


Sabe o que eu tenho tido TESÃO de fazer? Escrever. Muito. Sobre mim. Sobre o (meu) mundo. Sobre as pessoas que eu tenho saudade. Sobre as pessoas que eu ainda não conheci.

Mas ainda são escritos muito recentes para serem publicados. Assim como dados históricos, precisam de um certo distanciamento temporal para serem contextualizados e compreendidos.

Quem sabe o embrião do meu futuro livro já está nascendo e eu ainda não sei?

Mirana @ 4:11 PM


Mirana Paleolítica


Não foi nada premeditado, do tipo "cansei de blog, vou dar um tempo". O fato é que eu acordo de manhã, vou dormir à noite e nesse meio tempo eu simplesmente não lembro do computador. É claro que tem uns outros fatores, por exemplo que a linha dedicada a Internet lá em casa ficou muda durrante uma semana. Mas o fato é que eu tenho 61 novas mensagens no meu e-mail (já apagadas as propagandas e as repetidas) e não existe tempo na minha vida para correr atrás desse déficit virtual. Isso sem contar as que eu já li mas não respondi... Enfim. Perdoem-me todos que esperam uma resposta. Quem precisar falar comigo, me ligue. Em casa, porque nem celular eu tenho mais.

Mirana @ 4:04 PM

terça-feira, novembro 19






Faça você também Que
gênio-louco é você?
Uma criação de O Mundo Insano da Abyssinia


Mirana @ 10:42 AM


Bola de Cristal:

Chego bem cedo na Cidade Universitária, faço minha ginástica matinal naqueles gramados (ou no próprio CEPEUSP). E aí eu vou para a aula!!!

Mirana @ 10:28 AM


Antes de tudo:

Obrigada pela vela. Funcinou.
Obrigada a todos pela distância, principalmente as mais próximas. Foi fundamental me isolar.
Obrigada a todos que disseram "eu sei que você vai super-bem na prova". Porque eu não sabia. E toda vez que ouvia isso pensava comigo: "olha quanta gente eu vou decepcinar se eu for mal." Mas, agora que deu tudo muito mais certo do que eu esperava, sinto um alívio imenso. E mais vontade de acreditar no que os outros falam sobre mim.

Porque eu me sinto mal de ter feito 75 pontos? Tive vergonha de contar para os meus colegas de cursinho ontem. Na verdade, é como se eu não merecesse - vem a culpa. MAS PORQUE?? Não entendo. Nunca gostei de gente medíocre, e agora eu tento me misturar na mediocridade...

Mirana @ 10:21 AM


O céu de Ícaro tem mais
poesia que o de Galileu

Contatos Imediatos

de primeiro grau

no tunel do tempo...

Para ler ouvindo:
Umbigo Sonoro


Universos Paralelos


Hakuna Matata!
The Cracker Show
Giulieta
Blogpop
Luiza
Gui
Reduto da SOTP
Estrelinha
Gente
Livro dos Prazeres
Ta pensando o que?
Sparks Cafe
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Bebinha na Bota







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